sexta-feira, 23 de outubro de 2009


Tupi - 19h
de 11 de setembro de 1978 a 10 de março de 1979
novela de Chico de Assis
direção de Antônio Abujamra
SINOPSE
Na Vila Giselda, a atuação de Dona Zilda, a supermulher que protege os humildes moradores das especulações financeiras das camadas mais altas.
ELENCO
NICETTE BRUNO - Zilda
EDNEY GIOVENAZZI - Hermes
LÍLIAN LEMMERTZ - Viviane
HÉLIO SOUTO - Lincoln
EWERTON DE CASTRO - Eduardo
MARIA ISABEL DE LIZANDRA - Teca
ÊNIO GONÇALVES - Inácio
ELIAS GLEIZER
ETTY FRASER - Letícia
LAERTE MORRONE
PAULO HESSE
SILVIA LEBLON
JOÃO SIGNORELLI
CLÁUDIA ALENCAR - Isabel
ROSALY PAPADOPOL - Janete da Loteca
BÁRBARA BRUNO
EDSON CELULARI
TEREZA TELLER
REGIANE RITTER
JOSÉ CARLOS DE ANDRADE
JOÃO ACAIABE - padre
OSWALDO CAMPOZANA
JOSÉ PARISI - Dom Pepe
NARJARA TURETTA
ALBERTO BARUQUE - Ari
LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Tomazzelli
Bastidores
A novela deveria se chamar Gente Humilde, mas na última hora seu título foi mudado. Na verdade, sua história completou mais o título original, uma vez que a novela tinha seu reforço no moradores da periferia na sua luta do dia-a-dia.
Lançada discretamente e sobrevivendo à crise que se avolumava nos últimos tempos da TV Tupi, Salário Mínimo, no entanto, se revelou uma grata surpresa.
A novela começou tendo a música Deixa, cantada por Cláudia, na abertura. Dois meses depois foi trocada por Sampa, de Caetano Veloso.
Tema de Abertura: SAMPA - Caetano Veloso
Alguma coisa acontece no meu coraçãoQue só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São JoãoÉ que quando eu cheguei por aqui, eu nada entendiDa dura poesia concreta de tuas esquinasDa deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita LeeA tua mais completa traduçãoAlguma coisa contece no meu coraçãoQue só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rostoChamei de mau gosto o que vi de mau gosto, mau gostoÉ que Narciso acha feio o que não é espelhoE a mente apavora o que ainda não é mesmo velhoNada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começoAfasto o que não conheçoE que vem de outro sonho feliz de cidadeAprende depressa a chamar-te de realidadePorque és o avesso do avesso, do avesso do avesso
Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas,Da força da grana que ergue e destrói coisas belasDa feia fumaça que sobe apagando as estrelasEu vejo surgir teus poetas de campos e espaçosTuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do sambaMas possível novo quilombo de ZumbiE os novos Baianos passeiam na tua garoaE novos Baianos te podem curtir numa boa

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