sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Capitão Aza




"Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô, alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil! Aqui quem fala é o Capitão AZA, comandante e chefe das forças armadas infantis deste Brasil." Dessa forma começava um dos primeiros programas infantis produzidos pela televisão brasileira. Transmitido pela extinta TV Tupi, o programa "Capitão AZA" foi criado em 1966, durante a ditadura militar, em homenagem ao aviador Adalberto Azambuja, um falecido herói da FAB, e que havia lutado na Segunda Guerra Mundial. O tal capitão, com o seu famoso capacete, era personificado por Wilson Vianna. O programa ficou 14 anos em cartaz e apresentou desenhos animados como "Speed Racer" e "A feiticeira". "Sideral", a canção-tema do "Capitão AZA", apresentava o personagem principal do seriado: "Comandando uma astronave / Rasgando o céu / Vou pisando em estrelas, constelações".O Capitão Aza buscava trazer à tona bons conselhos como estudar, respeitar os mais velhos, compartilhar da amizade, carinho e amor das pessoas. Sempre que possível e principalmente nos finais de semana, levava as crianças a passeios turísticos promovidos pela TV Tupi junto com os patrocinadores Riotur e Casas Sendas. Ídolo de toda uma geração, passou a fazer parte do imaginário das crianças de então, que não parecem esquecê-lo até hoje.

O programa dava a oportunidade às crianças de se tornarem artistas através da "Mini Change", espécie de programa de calouros, onde eles eram julgados por um Júri. Os melhores ganhavam cadernetas de poupança e outros prêmios.

Durante os 13 anos que esteve a frente do programa, Wilson Vianna visitou aproximadamente 100 escolas por ano, mantendo assim estreito contato pessoal com os fãs do programa. Em suas visitas, sempre se fazia acompanhar de um guarda policial-militar, um marinheiro, um bombeiro e um ex-oficial da FEB, levando a sua mensagem de civismo às crianças.

Nas datas festivas como o 7 de Setembro, o desfilava com sua possante moto na Av. Presidente Vargas, no Rio de Janeiro, além de exaltar os feitos dos ex-combatentes (pracinhas) na campanha da Segunda Grande Guerra Mundial.Era apresentado de segunda à sexta, inicialmente apenas para o Rio de Janeiro e a partir de 1974 para todo o Brasil via satélite Embratel. Teve diversas fases e durações. Chegou a 4 horas de duração e por fim, em 1979, 1h e 15 minutos. No princípio era apresentado de dentro de um pequeno avião. Já nos anos 70 ganhou um novo cenário (mais futurista) lembrando uma nave espacial. Em 1974 ganhou mais um cenário. Com o advento da TV em cores, o Capitão Aza teve de se adaptar à nova tecnologia e pintou seu capacete, até então branco, na cor abóbora, para ficar talvez mais visível no espaço de seu cenário. Os efeitos eram elaborados pelo técnico visual J. Reis.

Entre suas principais atrações, estavam os seriados Jeannie é um gênio e "A Feiticeira", os desenhos dos Heróis Marvel: Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Hulk, Namor e Homem Aranha. Também houve espaço no horário para as séries de "Supermarionation" (animações de marionete) tais como, Thunderbirds, Capitão Escarlate, Joe 90 e Stingray. Outros desenhos apresentados em seu programa foram os desenhos da Turma da Pantera Cor de Rosa, Grump, O Feiticeiro Trapalhão, Anjo do Espaço, Super Robin Hood, Mr. Magoo, Esper: o Garoto a Jato, Vingadores do Espaço, Robô Gigante, Jerry Lewis (desenho) King Kong (desenho), Brasinhas do Espaço entre tantas outras.

Em 1975, o Clube do Capitão Aza apresentou a série Batman, com Adam West, pela primeira vez a cores. Também em 1975, foi resgatado o desenho Speed Racer, que tinha sido exibido pela TV Globo carioca em 72/73 e como aquela ainda não era transmitida em rede nacional, não teve tanta repercussão. Quando exibido pela Tupi dentro do programa, o desenho alcançou o sucesso nacional.Em 1973, o personagem Capitão Aza teve histórias em quadrinhos publicadas na revista "O Cruzeiro Infantil" da Editora O Cruzeiro.

Após o fim da Editora em 1975, alguns títulos como Pimentinha e Gasparzinho passaram a ser publicados pela Editora Vecchi, outros como Luluzinha e Heróis da TV (com personagens da Hanna Barbera) foram para a Editora Abril. Mas o Capitão Aza, ao contrário dos outros personagens, não ganhou uma nova revista em quadrinhos. O personagem contudo, continuou associado aos quadrinhos quando, ainda em 1975, a TV Tupi fez uma parceira com a Bloch Editores (editora que publicava personagens da Marvel na época). O programa da TV Tupi (que exibia a série The Marvel Super Heroes) veiculou chamadas para as revistas que a Bloch Editores e de seu "Clube do Bloquinho" que estavam sendo lançadas com os personagens que haviam sido publicados pela Editora EBAL além de novos personagens nunca antes publicados aqui no Brasil. Todas as edições vinham com a coluna "Notícias do Capitão Aza" que divulgava as atividades do programs bem como as visitas, atividades e suas novas atrações. Essa parceira durou até 1978.
Em 1979, depois de 10 meses sem pagamento, assim como os demais funcionários da TV Tupi, Wilson Vianna apresentou o último Capitão AZA, dizendo como despedida que teria de partir para uma missão no espaço.

Depois disso, houve uma tentativa de se rodar um filme sobre a personagem mas, por falta de patrocínio, o projeto foi cancelado. Em 1981, estava praticamente certo o seu retorno pela TVS. De contrato praticamente acertado com Moysés Weltman (diretor da TV na época), Wilson sofreu o seu segundo enfarte.

Aconselhado pelos médicos e seus familiares a não voltar mais à televisão, pois poderia o expor a mais um infarto, o que poderia ser fatal, o Capitão se retirou definitivamente da mídia, preferindo se dedicar a seu Hotel/Pousada em Penedo (região serrana do Rio de Janeiro), onde recebia velhos amigos como Flávio Cavalcanti, Roberto Carlos e Aérton Perlingeiro entre outros. Ainda voltaria para algumas pontas cinematográficas em dois filmes: "Atrapalhando a Suate" de 1983 com Dedé, Mussum e Zacarias e "Os Trapalhões e o Mágico de Oróz" de 1985 com Os Trapalhões e Xuxa (sua eterna fã). Também participou de alguns capitulos da minisérie "Marquesa de Santos" em 1983 na Rede Manchete. Depois disso, preferiu viajar o mundo todo. Era também membro da Academia de Cinema de Hollywood.

Wilson Viana era delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, e além de interpretar o Capitão AZA atuou em 63 filmes. O ator veio a falecer a 3 de Maio de 2003, com 75 anos, vítima de seu terceiro enfarte. Ele se encontrava no Mato Grosso do Sul, com sua mulher, filho e nora, onde passava uma temporada.



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Cinderela 77-novela da Tv Tupi





Cinderela 77 foi uma telenovela da antiga TV Tupi que passou entre maio e agosto de 1977 no horário das 18 horas. Foi escrita por Walter Negrão e Chico de Assis e dirigida por Antônio Moura Mattos.Cinderela 77 tratava-se de um minucioso trabalho de criação prejudicado pela produção barata que a TV Tupi lhe dedicou, mas que tinha no texto e as inventivas a força da novela. Um dos destaques da novela era a dupla de casal protagonista, interpretada pelos cantores da Jovem Guarda Ronnie Von e Vanusa, mas embora esses nomes tenham sido os protagonistas, o melhor ficou com a Madrasta, interpretada por Elizabeth Hartmann, principalmente em sua incansável perseguição ao pombo Rolando, de estimação de Cinderela. Ricardo Petraglia era o líder dos Ratos, Mário Benvenutti o falastrão Lupércio Baluarte, e Older Cazarré como o Grande Mestre, um andróide infiltrado na corte.

A história que se passava em Campo Dourado, uma cidadezinha rural nos confins do Brasil, mostrava Cinderela (Vanusa), uma moça romântica e infeliz maltratada pela madrasta Catarina (Elizabeth Hartmann) e por suas duas irmãs, Cassandra (Kate Hansen) e Bárbara (Leda Senise). Apaixonada pelo Príncipe Sid Balu (Ronnie Von), filho de Lupércio Baluarte, O Rei Da Abóbora (Mário Benvenutti), a jovem vê a oportunidade de mudar seu destino num baile oferecido pelo rei onde o Príncipe escolherá uma jovem para desposar.

Enquanto o esperado baile não acontece na cidade de Campo Dourado, dois grupos rivais se enfrentam: os Gatos, formados pelos jovens abastados; e os Ratos, formados pelos jovens pobres. O chefe dos Gatos é Sid Balu, que tem como braço direito Pefinho (Ney Santanna), que ambiciona sua posição. Também fazem parte dos Gatos, as meias-irmãs de Cinderela, Cassandra e Samanta. Mesmo sendo namorada de Pefinho, Cassandra deseja Sid Balu, sua fortuna e status.

Cinderela por sua vez está do lado dos Ratos, e é a amada de Anjo (Ricardo Petráglia), o chefe do grupo, que a protege das irmãs e dos Gatos.

Cinderela 77 foi a última novela da dupla de autores Wálter Negrão e Chico de Assis que já haviam escrito Ovelha Negra e Xeque-Mate.


Elenco
Vanusa .... Cinderela
Ronnie Von .... Sid Balu, O Príncipe
Elizabeth Hartmann .... Catarina (Madrasta)
Kate Hansen .... Cassandra
Ricardo Petráglia .... Anjo
Paulo Hesse .... Camaleão (Mccarthy)
Silvana Lopes .... Sáfira
Mário Benvenutti .... Lupércio Baluarte, O Rei Da Abóbora
Leda Senise .... Bárbara
Wálter Prado .... Fafá
Older Cazarré .... Velho Nicolau
Oswaldo Campozana .... Miguelão, O Triste
Ney Santanna .... Pefinho
Glauce Graieb .... Grande Mestre
Alberto Baruque .... Cuca
Felipe Donovan .... Felipe
Homero Kossack .... Nicolau Ii

Capa da Trilha Sonora da Novela da Tupi

O Homem da Valise



O Homem da Valise ou Man in a Suitcase foi uma série de televisão britânica, de ação e aventura, criado por Dennis Spooner e Richard Harris, produzido pela Lew Grade´s ITC Entertainment, com locações na Pinewood Studios, Londres, Inglaterra. O espetáculo é considerado como um dos melhores exemplos de uma próspera série da ITC, dos anos 60, de ação e espionagem e exebida no Brasil via Rede tupi de Televisão no final dos anos 70. A série era protagonizada por ator norte-americano, Richard Bradford, como McGill, um ex-agente da CIA, que foi acusado injustamente de traição, durante uma investigação quando descobriu que um cientista ocidental chamado LeFarbe estava se preparando para fugir da União Soviética (URSS). McGill tentou interceptar a fuga, mas recebeu a ordem seu superior Harry Thyssen para não fazer isso, a partir de então passou a ser considerado como cúmplice desta fuga. Após o acontecimento, McGill se exila na Inglaterra e é forçado a viver de precários trabalhos ingratos como um independente investigador. O personagem McGill era um homem cansado e cínico, possuía um temperamento explosivo chegando a ter súbitas e inesperadas violências. Nesta série também não existe nenhum megalomaníaco que quer controlar o mundo através de seus métodos sombrios, apenas mostra apenas seres humanos comuns cheias de ganância, ciúme e ódio, que acabam praticando algum tipo de crime, que proporciona trabalho de investigação a McGill, por alguns trocados por semana, o que lhe permite ter razoável sobrevivência dentro de uma cidade oscilante. O espetáculo foi apresentado originalmente no Reino Unido pela ATV, entre 27 de setembro de 1967 a 17 de abril de 1968, num total de 30 episódios, de aproximadamente 60 minutos cada, em uma temporada. A série contava apenas com Richard Bradford como o único ator regular, mas muitas celebridades participaram do programa como Stuart Damon, Jane Merrow, Basil Dignam, Ed Bishop, Bárbara Shelley, Rupert Davies e Donald Sutherland, entre outros.

Primeira Temporada



1. Brainwash
2. The Sitting Pigeon
3. Day of Execution
4. Variation on a Million Bucks - Part 1
5. Variation on a Million Bucks - Part 2
6. Man from the Dead
7. Sweet Sue
8. Essay in Evil
9. The Girl Who Never Was
10. All That Glitters
11. Dead Man's Shoes
12. Find the Lady
13. The Bridge
14. The Man Who Stood Still
15. Burden of Proof
16. The Whisper
17. Why They Killed Nolan
18. The Boston Square
19. Somebody Loses, Somebody... Wins?
20. Blind Spot
21. No Friend of Mine
22. Jigsaw Man
23. Web with Four Spiders
24. Which Way Did He Go, McGill?
25. The Property of a Gentleman
26. The Revolutionaries
27. Who's Mad Now?
28. Three Blinks of the Eye
29. Castle in the Clouds
30. Night Flight to Andorra





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Perdidos no Espaço(Lost in Space)



Perdidos no Espaço

Doutor Zachary Smith , Major West , a família Robinson, o Robô e todos os seres estranhos do universo faziam parte dessa série clássica criada nos anos 60. A família Robinson foi selecionada entre muitas outras famílias para fazerem parte de um projeto do governo dos EUA, que se resumia em enviar uma família para viver em um dos planetas da Via Láctea. Pórem, o médico da base, Doutor Smith era um espião com a missão de sabotar o projeto Jupiter 2. Sem querer, o nosso espião ficou preso detro da nave e foi para o espaço com a família. Smith havia sabotado o Robô de bordo e programou-o para destruir o sistema de navegação. Só que não contava com a sua presença na nave. O Robô cumpriu sua programação e todos ficaram vagando no espaço. E aí começam as aventuras da família Robinson em Perdidos no Espaço.

A série foi criada em 1965. Na versão original em preto e branco, o doutor Smith era mal e astuto, não tinha aquele ar de canastrão que se tornou sua marca registrada na série colorida (2º e 3º fases). O robô também não tinha uma personalidade e era absolutamente frio e com diálogos limitados ao seu papel secundário. A fase em preto e branco foi pouco apresentada na Brasil, pois a TV a cores era novidade por aqui e não havia muito interesse nas velhas coisas em preto e branco. O público queria algo novo, com muitas cores e a nova fase tinha muito de cores berrantes e imagens insólitas. Com isso a série original em PB ficou esquecida. Na segunda fase o doutor Smith ganhou o ar debochado e canastrão que marcou-o para o resto da série e o robô ganhou mais espaço na série, pondo os outros personagens em segundo plano. Os Robinsons nunca voltaram à terra. A série foi encerrada na terceira fase, sem o retorno para casa e muito menos o cumprimento de sua missão.

Jonathan Harris(Doutor Zachary Smith )visitou a Tv Tupi quando veio ao Brasil:

Dr. Smith sob o sol carioca
matéria de Pedrosa Filho-"Resumo de uma entrevista para Revista Intervalo 1969":


“É a primeira vez que venho ao Brasil. Observei que aqui me dublaram na série Perdidos no Espaço, com voz fina, coisa que não tenho. Na Alemanha, França e Inglaterra, a dublagem saiu quase perfeita. Gostaria muito de conhecer a pessoa que me dublou no Brasil.” Quem disse isso foi o ator Jonathan Harris, o famoso Dr. Smith. Mas, apesar da queixa, Jonathan mostrou-se muito simpático, quando compareceu ao programa do Capitão Aza (Wilson Vianna), na TV Tupi, para que a criançada o conhecesse de perto. Com suas brincadeiras, o desprezível Dr. Smith chegou a cativar a meninada: mesmo com seus 60 anos, seu aspecto é jovial e seu bom humor é contagiante. Mas são muitas suas queixas: “Detesto ser chamado de Dr. Smith” – é uma delas. “Já me zanguei várias vezes por isso. Mas tem gente que não aprende. Comecei minha carreira há 30 anos, trabalhando na Broadway., numa peça de sucesso: “Casa de Chá do Luar de Agosto”. Daí para cá, sempre procurei ser mais gente e menos ídolo”. Casado e pai de dois filhos maiores, Jonathan Harris mora numa mansão, na Califórnia. “Gostei muito do povo brasileiro. A gente tem a impressão de que todos vivem cantando, por causa do sotaque”.
“Por que o Dr. Smith fez tanto sucesso? Ora, que pergunta! Pois, se ele usava a minha cara!” Jonathan Harris é um tipo simpático: cabelos grisalhos, corado, pernas arqueadas levemente, muito vivo, olhos espertos, pouco riso e muito humor. “Dr. Smith é um personagem estranho: covarde, péssimo caráter. Mas recebi a ainda recebo centenas de cartas muito simpáticas, principalmente do Brasil, pelo meu papel em Perdidos no Espaço.”
Jonathan Harris foi um famoso ator americano, o qual é mais lembrado e conhecido como o Doutor Zachary Smith da série de TV dos anos 1960, "Perdidos no Espaço" e adorado por várias gerações até os dias de hoje.
Nascido no bairro do Bronx, na cidade de Nova York (EUA), filho de imigrantes judeus russos, Jonathan Charasuchin lançou-se na carreira artística como Jonathan Harris, personificando um ator tipicamente britânico, com gestos e sotaques impecáveis.

Estreou na Broadway com uma peça de sucesso, “Casa de Chá do Luar de Agosto”.
Quando lhe perguntavam se era procedente da Inglaterra, tinha sempre uma resposta cômica: "Não, queridos. Eu só sou afetado". Harris se tornou um ator em 1942, depois de tentar ser farmacêutico.
Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou em espetáculos para tropas estacionadas no Pacífico.
Depois da guerra, voltou para Nova York e começou a trabalhar no teatro e na TV.
Conseguiu seu primeiro grande papel no seriado da década de 1950 "The Third Man".

Mas foi no papel do falante e megalomaníaco doutor Smith de "Perdidos no Espaço" que Harris escreveu seu nome na história das artes dramáticas.
Em "Perdidos no Espaço", o covarde vilão sabotava a nave Júpiter 2, da família Robinson, e todos -inclusive o doutor Smith- acabavam em um distante planeta inabitado.
Veiculado na década de 60, o seriado dividia com "Terra de Gigantes" e "Túnel do Tempo" a preferência da garotada da época. Nos últimos anos, Harris trabalhou com os estúdios de animação Pixar, emprestando sua voz única ao mágico Manny de "Vida de Inseto" e ao "médico" de bonecos em "Toy Story 2"
Em 1998, o diretor Stephen Hopkins fez uma adaptação da série para o cinema, mas o projeto acabou revelando-se um fiasco, especialmente por desagradar aos fãs do programa original de televisão.

O papel de Harris foi interpretado por Gary Oldman.
Harris, ao visitar o Brasil na década de 60, afirmou:
“É a primeira vez que venho ao Brasil. Observei que aqui me dublaram na série Perdidos no Espaço, com voz fina, coisa que não tenho.
Na Alemanha, França e Inglaterra, a dublagem saiu quase perfeita. Gostaria muito de conhecer a pessoa que me dublou no Brasil.” Mostrou-se muito simpático, quando compareceu ao programa do Capitão Aza (Wilson Vianna), na TV Tupi, para que a criançada o conhecesse de perto.
Com suas brincadeiras, o desprezível Dr. Smith chegou a cativar a meninada.
Mesmo com 60 anos na época, seu aspecto era jovial e o bom humor, contagiante.
Jonathan, acompanhado de sua esposa, Dorothy foi também entrevistado no programa “Hebe”, depois de assistir, na cabina de projeção da Record, a um filme dublado da série Perdidos no Espaço.

Seu comentário: “Acho que o meu dublador é um grande artista. Se outros filmes meus forem exibidos no Brasil, quero que ele faça a minha voz.
Ele bateu um papo com Borges de Barros, o mendigo milionário da “Praça É Nossa” e dublador de sua voz em “Perdidos no Espaço”. Harris faleceu aos 87 anos, em 3 de novembro de 2002.


Causa da morte: Coágulo de sangue no coração.

Sepultamento:
Westwood Memorial Park.
Los Angeles - Califórnia, EUA.
Local: Santuário de Devoção.

Coordenadas GPS (Latitude / Longitude):
[34° 3'30.25"N / 118°26'28.05"W]








Grande Cracrinha


Chacrinha estreou na televisão em 1956, no programa "Rancho Alegre", na extinta TV Tupi. Logo após, começou a fazer o "Discoteca do Chacrinha" também na TV Tupi, e em seguida foi para a TV Rio. Em 1970, foi contratado pela Rede Globo e fez dois programas semanais: "A Buzina do Chacrinha", de calouros, e "Discoteca do Chacrinha". Em 1978, transferiu-se para a TV Bandeirantes, e em 1982, retornou à Globo com o "Cassino do Chacrinha" nas tardes de sábado.

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