domingo, 25 de outubro de 2009


O ator mineiro Iran Malfitano está muito feliz com o sucesso e os elogios que está recebendo por seu primeiro vilão na TV, o Adriano, da novela “Bela, a Feia”, da Record.
“- É uma delícia fazer esse vilão. O mocinho já vem pré-definido com a índole boa, ficando muito previsível. Já o vilão tem três mil saídas possíveis, podendo caminhar para todos os lados.” – disse ele. Ainda sobre o personagem, Iran disse que o Adriano deu uma virada: antes, ele era explosivo; agora, está mais consciente.
Se você quiser ver as maldades do Adriano, é só ficar ligado em “Bela, a Feia”, na Record.

Record para Luis Bacci em seu twtter às 2:54 PM
@LuizBacci É uma grande pena você ter decidido continuar no SBT. Todos os Recordistas estavam anciosos para sua mudança.

Um Dia, o Amor foi uma telenovela brasileira produzida pela TV Tupi e exibida de 22 de setembro de 1975 a 29 de maio de 1976, contando 212 capítulos. Foi escrita por Teixeira Filho e dirigida por David Grinberg.
Trama
Ricardo e Marília se amaram e namoraram na juventude, mas não se casaram. Tempos depois, ele viúvo e ela casada, moram um em frente ao outro e vivem a se cortejar pelas janelas.
Elenco
Carlos Zara - Ricardo
Maria Estela - Marília
Henrique Martins - Amadeu
Rodolfo Mayer - Dr. Maciel
Lélia Abramo - Lucinha
Glauce Graieb - Maria Leonor
Lisa Vieira - Maria Cecília
Nádia Lippi - Maria Isabel
Felipe Carone - Zanata
Luiz Carlos de Moraes - Maurício
Fausto Rocha - Leonardo
Flávio Galvão - Válter
Amilton Monteiro - Marcos
Eleonor Bruno - Emília
Lucy Meirelles - Suely
Renato Restier - Dr. Prado
Edgard Franco - Delegado Bento
Cleyde Yáconis - Maria Eunice
Vera Nunes
Rildo Gonçalves .... Celso
A emissora investia no autor que lhe dera o sucesso Ídolo de Pano e no maior galã da casa, Carlos Zara.
A atriz Cleyde Yáconis entrou para o elenco no decorrer da novela.

sábado, 24 de outubro de 2009




Tupi - 18h


de 26 de abril de 1976 a janeiro de 1977


200 capítulos


novela de José Castellar


baseada no original de Abel Santa Cruz


direção de Edison Braga e Atílio Riccó


supervisão de Luiz Gallon


Trama Central:Os problemas familiares do viúvo Mário com a irmã noviça, Rosário, e sua filha pequena Titina, que conversa coma mãe morta, Laura.


Bastidores:



Uma novela importada devido ao sucesso que fez na América Latina.


A promoção enfatizava a união no video da família Goulart: ao lado de Paulo estava a mulher Nicete, os três filhos (Bárbara, Beth e Paulo "Goulart Filho" Miesse), e a sogra (Eleonor Bruno).


Mas Nicette Bruno, sempre ótima, estava relegada a segundo plano na história, tendo seu talento desperdiçado.


Ainda uma revelação: a então menina Narjara Turetta estreava em novelas ao viver a protagonista. Ela ainda se destacaria na Globo ao interpretar a filha adolescente de Regina Duarte em Malu Mulher. Muitos achavam que Narjara era de fato filha de Paulo Goulart, devido à semelhança entre ela e sua família.


Última novela da Tupi gravada em preto-e-branco.


Elenco:



NARJARA TURETTA - Titina


PAULO GOULART - Mário


ARLETE MONTENEGRO - Laura


SELMA EGREI - Irmã Rosário


NICETTE BRUNO - Sílvia


ELEONOR BRUNO - Madre Superiora


YOLANDA CARDOSO - Helena


SERAFIM GONZALEZ - Renato


BETH GOULART - Irmã Carolina


BÁRBARA BRUNO - Alice


RENATO CONSORTE - Padre Bernardo


JOANA FOMM - Paula


ADRIANO REYS - Estêvão


JONAS BLOCH - Ismael


SÍLVIO ROCHA - Pedro


WALDEREZ DE BARROS - Irmã Matilde


ELIZABETH HARTMANN - Maria da Graça


GLAUCE GRAIEB - Eunice


KIKO DE MICHELI - Henrique


HENRIQUE CÉSAR - Pompeo


LIZETE NEGREIROS - Irmã Natércia


MARA MIRANDA - Dulce


CÉLIA PAIXÃO - Edna


ROGÉRIO MÁRCICO - Diogo


REGINA NOGUEIRA - Irene


WILMA DE AGUIAR - Fernanda


WÁLTER PRADO - Gilberto


PAULO MIESSE (GOULART FILHO) - Demo


LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Eugênio


ASSUNTA MANTELLI


Tupi - 20h

de 4 de novembro de 1968 a 30 de novembro de 1969

novela de Bráulio Pedroso

escrita por Bráulio Pedroso, Eloy Araújo, Ilo Bandeira e Guido Junqueira

criação de Cassiano Gabus Mendes

direção de Lima Duarte e Wálter Avancini

TRAMA:

Alberto - ou Beto, como é mais conhecido - é um charmoso representante da classe média-baixa que mora com os pais, Pedro e Rosa, e a irmã, Neide, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e trabalha como vendedor em uma loja de sapatos na Rua Teodoro Sampaio.

Com sua intuição e perspicácia, o vendedor Beto se transforma em Beto Rockfeller, primo em terceiro grau de um magnata norte-americano, e consegue penetrar na alta sociedade, através de sua namorada rica, Lu, filha dos milionários Otávio e Maitê. Assim, ele consegue frequentar as badaladas festas e as rodas da mais alta sociedade paulista.

Quem Beto preferirá afinal? A temperamental Lu, garota sofisticada e rodeada de gente importante; ou a inocente Cida, a humilde namoradinha do subúrbio? A contradição será explicada através de seu nome: Beto, humilde e trabalhador do bairro simples, e Rockfeller, sofisticado e badalado da Rua Augusta, lugar muito frequentado pela alta roda nos anos 60.

Enquanto vacila entre os dois extremos, a grã-finagem dobra-se ante seu maniqueísmo, e ele tem de fazer toda ordem de trapaça para que sua origem - que já não é segredo para Renata, uma jovem grã-fina decadente - não seja descoberta. Para se safar das confusões, o bicão Beto conta sempre com a ajuda dos fiéis amigos Vitório e Saldanha.





Uma inovação na televisão brasileira. Enquanto a superprodução era a arma da TV Excelsior para segurar a audiência, a TV Tupi apostava na linha iniciada com Antônio Maria.

A idéia inicial da novela foi do então diretor geral da TV Tupi, Cassiano Gabus Mendes. Ele chamou o dramaturgo Bráulio Pedroso para escrever os capítulos, mas como Pedroso era um homem do teatro e pouco entendia sobre televisão, seus textos eram adaptados pelo diretor da novela, Lima Duarte. Cassiano, Bráulio e Lima estavam por trás de uma trama simples, mas que mostrava nova proposta de trabalho para a televisão brasileira.

Beto Rockfeller abandonava a linha de atitudes dramáticas e artificiais que acompanhavam as novelas desde que o gênero havia chegado ao gosto nacional. Na verdade, uma primeira tentativa havia sido feita por Lauro César Muniz em 1966 com Ninguém Crê em mim na TV Excelsior, em que o tom coloquial dos diálogos rompia com os padrões estabelecidos até então. Todavia só mesmo com o trabalho de criação e o posicionamento de modernizar a linha da telenovela, foi possível adaptar o público às novas exigências. Não só os diálogos mudaram. Tudo passou por uma renovação - a estrutura da história principalmente.

O maniqueísmo vigente passa a ser integrante do próprio protagonista; o anti-herói assume os postos até então ocupados por personagens de caráter firme, sensatos, absolutamente honestos e capazes de qualquer proeza para salvar a heroína das adversidades. A sua concepção procurava se aproximar das pessoas comuns; isto é, ter as atitudes boas ou más conforme se apresenta a vida.

Um dos méritos da novela foi dar ao público uma fantasia com gosto de realidade. As notícias que andavam nos jornais da época faziam parte de sua trama. Os fatos mais sensacionais e as fofocas mais quentes eram comentadas por seus personagens.

Beto Rockfeller revolucionou até o modelo de interpretação dos atores, que passou dos exagerados gestos dramáticos para uma forma natural. O próprio Luiz Gustavo fazia questão que o personagem fosse o mais verdadeiro possível. A linguagem era coloquial, os diálogos incorporavam gírias e expressões do cotidiano. Isso fazia com que o público se identificasse com a história. Muitas vezes, os atores improvisavam suas falas, inventando diálogos que não estavam no script, o que também era novo na TV.

Eliminou-se o final de capítulo com "ganchos" forçados. E a direção não se restringiu apenas a marcar os atores em função da câmera. O despojamento dessa marcação provocou a libertação dos atores, no sentido de fazer um trabalho artístico também na televisão.

Outra inovação foi a trilha sonora, que deixou de trazer temas sinfônicos tocados por orquestras e utilizou sucessos pop da época, como os Beatles, Rolling Stones e Bee Gees. No entanto, a trilha sonora da novela não foi lançada comercialmente.

Mas nem tudo foi perfeito em Beto Rockfeller. O sucesso fez com que a emissora "espichasse" sua história, e o autor Bráulio Pedroso, em grande estafa, abandonou provisoriamente a sua obra (foi substituído por três autores liderados por Eloy Araújo). Lima Duarte também ausentou-se, sendo substituído pelo diretor Wálter Avancini. Alguns atores tiraram férias, e muitos dos capítulos eram preenchidos com qualquer "criação" de emergência: um grupo de jovens dançando numa festinha, um personagem caminhando indeciso ou então uma determinada ação, sem diálogos, era acompanhada por alguma música de sucesso. Com uma mudança tão radical, a novela poderia perder audiência, o que não aconteceu.

Tudo o que foi válido serviu de base para as novelas do futuro. Até mesmo as improvisações dentro da falta de organização da época servem de modelo até hoje. Mas, no fundo, se as novelas revolucionavam na sua fórmula, seu conteúdo era mantido o mesmo. Um vaivém em busca da audiência.

Como o protagonista, Luiz Gustavo atingiu o auge de sua popularidade e se consagrou como um grande ator da televisão brasileira.



Devido ao seu alongamento, a novela apresentou alguns personagens efêmeros, que sumiam e desapareciam de acordo com a necessidade da história. Assim surgiu Domingos, dono de uma oficina, que só aparecia de costas e que em pouco tempo morreu. Foi o caso também de Secundino, mordomo na mansão do milionário Otávio (Wálter Forster). Desse personagem o público só conhecia as mãos e a voz misteriosa. Ele também desapareceu sem que seu rosto fosse visto. Tanto Domingos quanto Secundino foram vividos pelo diretor Lima Duarte, que, por sinal, representou pelo menos uns cinco papéis na novela nesse mesmo esquema.

Foi em Beto Rockfeller que a novela recebeu, ainda que em caráter não oficial, o primeiro merchandising. Como Beto bebia muito uísque, Luiz Gustavo fez um acordo com um fabricante de um remédio contra ressaca, o Engov, e faturava cada vez que engolia o produto em cena. O combinado do ator com a empresa do Engov, que estava chegando ao mercado, era: cada vez que Beto dissesse a palavra "Engov", o ator ganharia 3 mil cruzeiros (o salário da Tupi era de 900 por mês). "Só num capítulo, falei 33 vezes, sendo 22 num telefonema!", contou Luiz Gustavo.

Beto Rockfeller foi também a primeira novela a utilizar tomadas aéreas. Os técnicos voaram de helicóptero para gravar uma cena de pesadelo do personagem-título.

Em 1970, no rastro do sucesso da novela, foi lançado o filme Beto Rockfeller, dirigido por Olivier Perroy, protagonizado pelo ator-personagem Luiz Gustavo, mas sem repercussão.

Em 1973, Bráulio Pedroso escreveu uma continuidade: A volta de Beto Rockfeller, com parte do elenco original. Não conseguiu a repercussão esperada, mas também não comprometeu o personagem.

Hoje, não existem mais os capítulos da novela. O pouco que sobrou de suas filmagens está guardado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Quase todos os capítulos foram apagados pela própria Tupi, que usava as fitas para gravar por cima os capítulos seguintes. A Tupi já passava por dificuldades financeiras e todos os projetos que apareciam tinham de ser feitos com baixos custos, mas que trouxessem lucros para a emissora.

Elenco e Núcleos

LUIZ GUSTAVO - Beto Rockfeller

BETE MENDES - Renata

DÉBORA DUARTE - Lu

ANA ROSA - Cida

PLÍNIO MARCOS - Vitório

IRENE RAVACHE - Neide

WÁLTER FORSTER - Otávio

MARIA DELLA COSTA - Maitê

MARÍLIA PÊRA - Manuela

RODRIGO SANTIAGO - Carlucho

YARA LINS - Clô

JOFRE SOARES - Pedro

ELEONOR BRUNO - Dirce

WALDEREZ DE BARROS - Mercedes

RUY REZENDE - Saldanha

WLADIMIR NIKOLAIEF - Lavito

HELENO PRESTES - Tavinho

ESTER MELLINGHER - Tânia

MARILDA PEDROSO - Mila

PEPITA RODRIGUES - Bárbara

RENATO CORTE REAL - Bertoldo

ETTY FRASER - Madame Waleska

LIANA DUVAL

ALCEU NUNES

LUÍS AMÉRICO - Tomás

GÉSIO AMADEU - Gésio

ZEZÉ MOTTA - Zezé

MARILU MARTINELLI

LOURDES MORAES - Magda

JAYME BARCELLOS - Fernando

DIAS BARRETO - Secundino

LIMA DUARTE - Domingos / Duarte / Manoel Maria / Conde Wladimir / Secundino



Trilha Sonora *


01. F... COMME FEMME - Adamo (tema de Renata)
02. HERE, THERE AND EVERYWHERE - The Beatles (tema de Neide)
03. I STARTED A JOKE - Bee Gees (tema de Maitê)
04. SENTADO À BEIRA DO CAMINHO - Erasmo Carlos (tema de Beto)
05. ESTÁCIO HOLLY ESTÁCIO - Luiz Melodia
06. NOBODY BUT ME - Human Beinz
07. KID GAMES AND NURSERY RHYMES - Shirley & Alfred
08. SURFER DAN - The Turtles
09. I´M GONNA GET MARRIED - Sunday
10. ABRAHAM, MARTIN AND JOHN - Moms Mabley
11. YOU´VE GOT YOUR TROUBLES - Jack Jones
12. THE N´ CROWD - Jack Jones
13. DIO COME TI AMO - Gigliola Cinqueti (tema de Cida e Vitório)
14. SUNFLOWER - Mason Williams (tema de Neide)


* A novela não teve trilha sonora oficial lançada comercialmente. Essas são algumas das músicas tocadas na novela.





O DIREITO DE NASCER
Tupi - 21h30
282 capítulos
de 7 de dezembro de 1964 a 13 de agosto de 1965
novela de Talma de Oliveira e Teixeira Filho
baseada no original de Félix Caignet
direção de Lima Duarte, José Parisi e Henrique Martins




Havana, Cuba, 1899. A jovem Maria Helena de Juncal, filha de um dos homens mais importantes e poderosos de Havana, Dom Rafael Zomora de Juncal, está apaixonada por Alfredo Martins, filho de Dom Ramiro Martins, ex-sócio e inimigo do pai da moça. Eles sempre se encontram às escondidas e a única pessoa que sabe desses encontros é a negra Dolores, confidente de Maria Helena e empregada dos Juncal há muitos anos. Em uma de suas conversas, Maria Helena revela o que Dolores já desconfiava: a menina engravidou de Alfredo. As duas se desesperam, pois Dom Rafael jamais aceitaria esse neto bastardo.
Alfredo não aceita o filho e sugere aborto, deixando Maria Helena revoltada, pois quer ter o filho de qualquer maneira. Seus pais ficam sabendo da gravidez e Dom Rafael, revoltado, exige saber o nome do amante da filha. Maria Helena não diz, ele a surra e amaldiçoa o próprio neto. Ao descobrir que Alfredo Martins é o pai da criança, Dom Rafael obriga o rapaz a casar com sua filha, mas Maria Helena não aceita e ele manda Dolores e Maria Helena para uma de suas fazendas, onde ninguém poderá descobri-las. Dom Rafael instrui seu criado Bruno para que o chame apenas dias antes do parto.
A criança nasce, um menino, que é chamado de Alberto. Dom Rafael ordena que Bruno mate o bebê. Enquanto Maria Helena e Dolores dormem, Bruno rouba a criança e foge para o cafezal. Dolores desperta e pressentindo o que está para acontecer, sai correndo pela casa, rouba uma arma de Dom Rafael e vai atrás de Bruno pelo cafezal. Dolores encontra Bruno com uma faca tentando matar Albertinho no meio da mata. Ela atira em Bruno, que cai desmaiado, enquanto ela foge com o bebê. Maria Helena acorda, procura por Dolores e Dom Rafael diz que ela fugiu com a criança.
Maria Helena volta para sua casa em Havana e não é mais a mesma menina, está triste e angustiada, não se conforma com o ato de Dolores. O casal Juncal faz de tudo para que ela se alegre e esqueça do passado. Maria Helena conhece Jorge Luís, afilhado da Condessa Victória, uma das maiores fortunas de Havana. Apesar de namorar Emília, melhor amiga de Maria Helena, Jorge Luís se apaixona por Maria Helena e marcam o casamento. A família Juncal está novamente feliz, pois parece que Maria Helena encontrou seu caminho. Mas ela conta seu segredo a Jorge Luís e ele rompe, casando-se enfim com Emília. Dom Rafael fica irado e abandona Maria Helena na porta de um convento.
Dez anos se passam, Dolores e Albertinho moram agora em Santiago e começam a surgir problemas: na escola os amigos de Albertinho vivem dizendo ao garoto que Dolores não é sua mãe pois ela é negra e ele branco. Apesar de tudo Albertinho ama muito Dolores e a trata como mãe, Mamãe Dolores. Dom Rafael descobre Dolores e Albertinho, e eles fogem para Havana. Maria Helena, já uma freira, continua muito triste pensando em seu filho. Na mansão dos Juncal ocorre os preparativos para o casamento de Dora Juncal, irmã mais nova de Maria Helena, e Ricardo Monte Verde.
Por uma coincidência, Jorge Luís se encontra com Albertinho, que lhe presta um favor. Albertinho convida Jorge Luís para ir a sua casa. Convivendo com a família, começa a desconfiar que ele é filho de Maria Helena. Jorge Luís acompanha o crescimento e banca os estudos de Albertinho em Havana que se torna um famoso médico.
Anos depois, Dom Rafael sofre um acidente grave precisando de transfusão de sangue. Albertinho, já médico formado, ouve a notícia no rádio, se oferece como doador e salva a vida do homem, sem saber que ele é seu avô. Os anos e ironias da vida mostrarão que Dom Rafael, o avô poderoso, estava errado. O neto bastardo o salva da morte e acaba se casando com sua neta, Isabel Cristina.
Este original cubano de 1946 é sempre lembrado por ter os ingredientes necessárias para chegar às emoções do ser humano. Sua história, por incrível que pareça, não apresenta nenhum mistério que o telespectador só saberá ao final. Ao contrário, o público é quem sabe de tudo. Os personagens em cena se entrelaçam sem se conhecer suficientemente para admitir seus laços familiares. A expectativa se restringe em ver a reação de cada um ante novas revelações.
O encerramento desse primeiro grande sucesso da teledramaturgia teve uma festa no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo, e no dia seguinte, a façanha seria repetida com maior repercussão no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O estádio superlotado dava uma mostra do poder das novelas sobre as massas. Numa espécie de neurose coletiva, o povo gritava o nome dos personagens e chorava por Mamãe Dolores, Maria Helena e Albertinho. Nesse tumulto, a atriz Guy Loup (que passou a assinar por um bom tempo o nome de sua personagem, Isabel Cristina) chegou a desmaiar ante a emoção. Na verdade, nenhum ator brasileiro, em qualquer época, tivera as honras de tanta ovação.
Antes da apresentação na TV, O Direito de Nascer já havia sido sucesso no rádio. Em São Paulo, através da Rádio Tupi, com Wálter Forster interpretando Albertinho Limonta. No Rio de Janeiro, através da Rádio Nacional, sendo a voz do protagonista interpretada por Paulo Gracindo. Ambas as apresentações são da década de 50.
Nos anos 60 a TV Tupi ainda não era uma cadeia de televisão. A Tupi de São Paulo era independente da Tupi do Rio de Janeiro, e havia uma forte desavença entre as duas estações. Essa divergência gerou um fato curioso: O Direito de Nascer era produzida pela Tupi paulista, e como o diretor da Tupi carioca não queria prestigiar programas realizados em São Paulo, a Tupi carioca não tramsmitia a novela. A atração foi então apresentada pela TV Rio, onde conquistou o maior sucesso e levou os índices de audiência da estação às alturas.
Daniel Filho menciona em seu livro O Circo Eletrônico:
"Grande sucesso no rádio, a Tupi do Rio de Janeiro não aceitou colocar O Direito de Nascer no ar. Mas o Boni, pessoalmente, junto com o Wálter Clark, comprou os direitos da novela. Félix Caignet, o autor cubano, que vivia no México, quis receber o pagamento em dinheiro vivo. Dercy Gonçalves e David Raw foram os portadores dos dólares, que viajaram costurados no casaco de pele da Dercy, e trouxeram os textos originais. A TV Record de São Paulo não se interessou pelo Direito de Nascer, mas Cassiano Gabus Mendes, diretor da TV Tupi, aceitou produzir a novela para exbição em todo o Brasil, deixando a praça carioca para a TV Rio".
A novela teve dois remakes: o primeiro produzido pela própria Tupi em 1978, com Eva Wilma e Carlos Augusto Strazzer vivendo Maria Helena e Albertinho Limonta. O segundo remake foi gravado em 1997 e apresentado em 2001 pelo SBT, com Guilhermina Guinle e Jorge Pontual como protagonistas.



Elenco:
NATHÁLIA TIMBERG - Maria Helena
AMILTON FERNANDES - Albertinho Limonta
ISAURA BRUNO - Mamãe Dolores
GUY LOUP - Isabel Cristina
JOSÉ PARISI - Dom Jorge Luís Belmonte
ELIZIO DE ALBUQUERQUE - Dom Rafael Zamora de Juncal
MARIA LUIZA CASTELLI - Conceição
ROLANDO BOLDRIN - Dom Ricardo de Monteverde
VININHA DE MORAES - Dorinha
HENRIQUE MARTINS - Dom Alfredo Villareal Martins
CLENIRA MICHEL - Condessa Victória de Monteverde
LUIZ GUSTAVO - Osvaldo
ADRIANA MARQUES - Rosário
MÍRIAM KERR - Graziela
VERA CAMPOS - Julinha
MARCOS PLONKA - Dom Mariano
LÉO ROMANO - Ramon
JANE BATISTA - Dona Assunção
GENÉSIO CARVALHO - Fabiano
XISTO GUZZI
OSWALDO LOUREIRO


O AMOR TEM CARA DE MULHER
Tupi - 19h
de 2 de março a novembro de 1966
de Cassiano Gabus Mendes
baseada no original de Nene Castellar
direção de Cassiano Gabus MendesVIDA ALVES - Laura
CLEYDE YÁCONIS - Vanessa
EVA WILMA - Marcela
ARACY BALABANIAN - Matilde
LUIZ GUSTAVO - Paulo
SÉRGIO GALVÃO
TONY RAMOS
CARLOS EDUARDO DOLABELLA
ANA ROSA - Norah
ANA MARIA NABUCO
MARTA GREISS - Betina
MARLY MARLEY
MARCOS PLONKA
LISA NEGRI
JAIRO ARCO-E-FLEXA
WALMOR CHAGAS - Carlos
DINA SFAT - Maria Luísa
ADEMIR ROCHA - Danny
MARLENE FRANÇA
VININHA DE MORAES
MYRIAN PÉRSIA
Várias histórias, sempre com o mesmo tema - problemas conjugais, amorosos - contadas a partir de um instituto de beleza. Cada história tinha a duração de uma semana.
Embora estivesse nove meses no ar, não apresentou o mesmo sucesso alcançado na Amércia Latina, mudando duas vezes de horário.
Todavia, a sua sinopse lembra Locomotivas do próprio Cassiano Gabus Mendes.





sexta-feira, 23 de outubro de 2009



Tupi - 20h
de 1 de outubro de 1975 a 27 de março de 1976
141 capítulos
novela de Ivani Ribeiro
direção de Edison Braga e Atílio Riccó
supervisão geral de Carlos Zara
SINOPSE
Alexandre o jovem barra pesada de classe média que matou um homem num assalto. Tenta fugir da policia, mas delatado pelo irmão Raul e pelo cunhado Téo. Cesar Jordão um famoso criminalista que no aceita defende-lo nos tribunais, pois a vítima era um amigo pessoal seu. Para ajuda-lo, Alexandre conta apenas com a irmã mais velha, Dina, mulher de Téo, que luta para defende-lo. Até mesmo a sua namorada, Lisa, o abandona. Alexandre acaba condenado, e, para não passar o resto da vida na cadeia, comete suícidio, amaldiçoando a todos que o traíram.
A mãe doente, Isaura, tenta se recuperar da perda do filho caçula com os serviços e a amizade do médico da família, o Dr. Alberto, apaixonado por Estela, a outra irmã de Alexandre. Estela uma mulher sofrida, que foi abandonada pelo marido Ismael, um mau carater, e que criou praticamente sozinha a filha Maria Lucia, uma garota problemática que sonha em reencontrar o pai. Raul, o irmão de Alexandre, tem um casamento feliz com Andreza, e um ótimo relacionamento com a sogra Guiomar, que o trata como um filho. Para completar a felicidade do casal, falta uma criança, que os dois lutam para conseguir.
A persogem Dina(Eva Wilma)é casada com Téo, um rapaz bem mais jovem e boa pinta, que sofre com o cime doentio da mulher, colocando o casamento dos dois em xeque. O advogado César Jordão também amigo do Dr. Alberto. Vivo, pai de dois filhos: o garoto Dudu, e Junior, que quer seguir a carreira do pai.
Mas depois da morte de Alexandre a vida de todas essas pessoas muda drasticamente. Seu espirito, desencarnado, planeja uma vingança contra todos que o fizeram sofrer. Suas principais vitimas so o irmão Raul, o cunhado Téo e o advogado Cesar Jordão.
Dona Guiomar, a sogra de Raul, influenciada pelo espirito de Alexandre,transforma o casamento do genro e da filha num verdadeiro inferno, até que consegue separa-los. O filho de Cesar, Junior, deixa de lado os estudos e se torna um deliquente juvenil, tal qual Alexandre fora um dia. E Téo se transforma num homem violento e inconstante, principalmente depois que se separa de Dina e se envolve com Lisa, a antiga namorada de Alexandre.
Mas Alexandre no contava que sua irma Dina, depois da separação, fosse se apaixonar por Cesar, o seu maior desafeto. A única pessoa que percebe tudo o que esta acontecendo o Dr. Alberto, adepto do espiritismo, a doutrina de Allan Kardec, e que através de reuniões mediúnicas, tenta livrar o espírito atormentado de Alexandre do mal que causa s pessoas.
O climax a morte de César, num acidente. Dina e ele passam a viver um amor transcendental que a tudo supera. Mas Dina acaba por adoecer e morre. Finalmente juntos em outro plano, num lugar conhecido como Nosso Lar, os dois tentam neutralizar a má influência de Alexandre sobre suas vítimas.
ELENCO
núcleos
EVA WILMA - Diná
ALTAIR LIMA - César Jordão
TONY RAMOS - Téo
ELAINE CRISTINA - Lisa
EWERTON DE CASTRO - Alexandre
ROLANDO BOLDRIN - Alberto
IRENE RAVACHE - Estela
ADRIANO REYS - Raul
JOANA FOMM - Andreza
SERAFIM GONZALEZ - Ismael
ABRAHÃO FARC - Tibério
LÚCIA LAMBERTINI - Cidinha
ANA ROSA - Carmem
CARMINHA BRANDÃO - Dona Guiomar
CARMEM SILVA - Dona Isaura
DANTE RUI - Agenor
CARLOS ALBERTO RICCELLI - Júnior
TEREZINHA SODRÉ - Nenê
SUZY CAMACHO - Maria Lúcia
RICARDO BLAT - Hélio
FRANCISCO DI FRANCO - Mauro
YOLANDA CARDOSO - Josefina
HAROLDO BOTTA - Dudú
LEONOR LAMBERTINI - Luísa
ARNALDO WEISS - João
WILMA AGUIAR - Fátima
OSWALDO CAMPOZANA - Jurandir
CARMEM MARINHO - Renata
MARIA VIANA - Edméa
GERVÁSIO MARQUES - Queiróz
TERRY WINTER - Rui
OSWALDO MESQUITA - Duarte
ANDRÉA MORALES - Patrícia
ANITA COUSSEIRO - Maria
JUDI TEIXEIRA - Francisca
ANTÔNIO PITANGA - Damião
ELZA MARIA - Zulmira
ELIZABETH HESSELBARTH - Dolores
CARLOS EDUARDO (KADU MOLITERNO) - Caíto
JOSÉ PARISI JR. - Lula
ARNALDO JOSÉ PINTO - Zeca
CUBEROS NETO - desconhecido
RÉGIS MONTEIRO - Zé Luiz
ROGACIANO DE FREITAS
NEUZA BORGES - escrava de Carlota
LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Tobias
SÉRGIO GALVÃO
CLEMENTE VISCAÍNOe
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO - Daniel
SILVIO ROCHA - Lourenço
ANA MARIA DIAS - Verônica (primeira mulher de César)
ARLETE MONTENEGRO - Mariana (moça triste)
MÁRCIA MARIA - Carlota (dama do Brasil Colonial)
KATE HANSEN - Carlota (dama do Brasil Colonial)
EUDÓSIA ACUÑA - Natália
CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Sombra
RILDO GONÇALVES - promotor no julgamento de Alexandre
GUILHERME CORRÊA - advogado de defesa no julgamento de Alexandre
Bastidores
A novela trata da vida apos a morte,baseando-se na filosofia de Allan Kardec. Foram levantadas todas as dimenses da crena, desde o preconceito dos leigos at estudos cientficos. Inclusive a comunicao entre vivos e mortos atraves da mediunidade,espiritos encarnados e desencarnados. Ivani usou de sua historia e de seus personagens para apresentar a sua crença. As irmas Dina e Estela, por exemplo, pressentiam quando estavam proximas uma da outra. Tiberio conversava com um esprito amigo que ficava todo o tempo a seu lado. Cidinha era uma mulher do povo, supersticiosa e cheia de crendices populares. Dona Guiomar, Téo e Tato sofriam a possessão do espirito maligno de Alexandre. O Dr. Alberto era um sensitivo que fazia reuniões e rezava pela alma atormentada de Alexandre.
Ivani Ribeiro baseou-se nos livros E a Vida Continua e Nosso Lar ditados pelo espírito de Andre Luis a Chico Xavier. Também teve a colaboração do professor Herculano Pires.
Naquele ano de 1975, a proibição da novela
Roque Santeiro fez com que a Globo reprisasse Selva de Pedra. A Tupi aproveitou o acontecido e, depressa, lançou A Viagem. Não mediu esforços, chegando a sacrificar a novela anterior no horário, Ovelha Negra, que teve os capitulos encurtados. A campanha promocional de A Viagem contava com slogan nos cartazes de rua que dizia: "Assista a uma novela indita com capítulos inéditos". Referia-se reprise de Selva de Pedra.
Ivani Ribeiro reescreveu
A Viagem em 1994 para a TV Globo alcanando o mesmo sucesso que a versão original.


01. TEMA DE AMOR EM FORMA DE PRELÚDIO - Sérgio Cardoso

02. SONETO - declamação de Sérgio Cardoso

03. SÓ NÓS DOIS - Tony de Matos

04. COIMBRA - Altamiro Carrilho e sua Bandinha

05. UMA CASA PORTUGUESA - Altamiro Carrilho e sua Bandinha

06. CORRIDINHO 1951 - Altamiro Carrilho e sua Bandinha

07. CANÇÃO DO MAR - Sérgio Cardoso

08. CÂNTICO NEGRO - declamação de Sérgio Cardoso

09. LADO A LADO - Tony de Matos

10. BAILINHO DA MADEIRA - Altamiro Carrilho e sua Bandinha

11. A ROSINHA DOS LIMÕES - Altamiro Carrilho e sua Bandinha

12. TIROLIROLIRO - Altamiro Carrilho e sua Bandinha
Sonoplastia e Seleção Musical: Salatiel Coelho





Tupi - 19h
de julho de 1968 a 30 de abril de 1969
novela de Geraldo Vietri e Wálter Negrão
direção de Geraldo Vietri
SINOPSE
Nascido em Lisboa, Antônio Maria Alencastro Figueroa vem tentar a sorte no Brasil, onde se emprega como motorista particular na casa do Dr. Adalberto Dias Leme, dono de uma cadeia de supermercados de São Paulo. Logo ganha a confiança do patrão, que passa a tratá-lo como um amigo e lhe permite usar os automóveis da família nas horas de folga. E ganha mais: a amizade das filhas do Dr. Adalberto, Heloísa e Marina, que, naturalmente, se apaixonam por ele. O chofer assume a posição de conselheiro familiar após a decadência financeira gerada por Heitor de Lima, noivo de Heloísa.
Outro imigrante português, Fernando Nobre, dono de uma panificadora, oferece-lhe sociedade, mas Antônio Maria, inexplicavelmente, prefere continuar como empregado. Por que motivo Antônio Maria quer ficar na casa do Dr. Adalberto? Que vida ele levava em Portugal? Por que aceitou um emprego humilde sendo um moço de trato fino?
Na realidade Antônio Maria é um milionário que está no Brasil fugindo das trapaças de Amália, que logo surge para atrapalhar o amor que nasce entre o português e Heloísa.
ELENCO
SÉRGIO CARDOSO - Antônio Maria
ARACY BALABANIAN - Heloísa
ELIZIO DE ALBUQUERQUE - Dr. Adalberto Dias Leme
MARIA LUIZA CASTELLI - Carlota
WILSON FRAGOSO - Heitor de Lima
CARMEM MONEGAL - Marina
DENIS CARVALHO - Eduardo
GIAN CARLO - Jorgito
TONY RAMOS - Gustavo
ANAMARIA DIAS - Glorinha
NÉA SIMÕES - Catarina
NORAH FONTES - Berenice
JACYRA SILVA - Maria Clara
CARLOS DUVAL - Fernando Nobre
GUIOMAR GONÇALVES - Rita
PATRÍCIA MAYO - Alzira
PAULO FIGUEIREDO - Otávio Ferrari
MARCOS PLONKA - Honório Severino
BETH CARUSO - Beth
GUY LOUP - Lúcia
CANARINHO - Arquimedes
ANTÔNIO LEITE - Dr. Cintra
LUIZ CARLOS BRAGA - Machado
GILDA VALENÇA - Amália
Bastidores
A era dos dramalhões chegava ao fim com Antônio Maria que retomou para as sete da noite o horário de novelas para a TV Tupi, horário esse que havia sido eliminado devido à baixa audiência registrada pelo Ibope.
A novela começou sem muitas promessas. No início agradou a colônia portuguesa, que se sentiu homenageada. Mas no terceiro mês já era campeã de audiência.
Antônio Maria foi um marco na história da teledramaturgia brasileira. Primeiro porque os personagens eram pessoas com qualidades e defeitos, aumentando a identificação com o público. E depois, porque a linguagem usada não tinha nada de rebuscada, se aproximando mais do coloquial.
A novela também dava oportunidade aos atores criarem tipos. A começar pelo protagonista que rendeu a Sérgio Cardoso críticas positivas que até então só havia recebido por seu trabalho no teatro. O ator ficou com a marca registrada: o galante português que recitava Camões e que, na noite de Natal (o capítulo foi ao ar na véspera do Natal de 1968), brindou a todos com um monólogo homenageando as coisas simples da vida.
Para viver o personagem, Sérgio Cardoso (juntamente com Geraldo Vietri, autor e diretor) conversou com dezenas de portugueses de todas as categorias: desde o cônsul e o vice-cônsul de Portugal em São Paulo, até donos de bares e armazéns, todos contribuíram para que seu personagem tivesse o vocabulário e o sotaque lisboetas. Antônio Maria chamava automóvel de "máquina", terno de "fato", as moças de "meninas" e o patrão de "vossa excelência". Mas por causa do seu sotaque, não conseguiu melhor emprego que o de motorista.















TRILHA SONORA COMPLEMENTAR DA NOVELA




Francisco José - Antonio Maria (OST, TV Tupi, 1968) [compacto]
Na capa: Araci Balabanian e Sérgio Cardoso.1 - Só nós dois2 - Vendaval

ANA MARIA BRAGA COMEÇOU NA TV TUPI


Para custear os estudos em São Paulo, Ana Maria trabalhou na TV Tupi, entre 1974 e 1980, onde produziu e dirigiu o programa Agora Boa Tarde, apresentou o telejornal Panorama e comandou o musical Grande Parada, junto com o ator Tony Ramos.A beleza da jovem loira chamou a atenção da Globo, que a chamou para atuar na novela Sem Lenço Nem Documento, de 1977.



Os Diários Associados são o sexto maior conglomerado de empresas de mídia do Brasil. A corporação já foi a maior da história da imprensa no Brasil.
Foi fundada pelo falecido Assis Chateaubriand.
As duas empresas mais célebres foram a TV Tupi e a revista O Cruzeiro já extintas.

Trajetória
O império de Chateaubriand, também conhecido como Chatô, teve início com a aquisição, em 1924, de ''O Jornal''. Com o tempo outras empresas de mídia impressa, rádio e televisão foram sendo incorporadas, além de laboratórios farmacêuticos, fábrica de chocolates, fazendas, entre outros.
No auge, os Diários Associados reuniam em todo o Brasil 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios e 18 emissoras de televisão, além de bater recordes de tiragem com ''O Cruzeiro''.
Com a morte de Chateaubriand em 1968 as empresas entraram em decadência, culminando, em 1980, com o fechamento da TV Tupi. O grupo foi deixado para um condomínio de acionistas.
Em 1999, o grupo passou a usar a marca Associados, que continuou em uso até 2008, quando voltou o nome Diários Associados.
Conglomerado de mídia
Atualmemente o grupo conta com 50 veículos de comunicação são:


* 15 Jornais


* 12 Rádios


* 8 Emissoras de televisão


* 9 Portais e outros 5 sites


* 1 Fundação e outras 5 empresas

Jornais

* Correio Braziliense - Brasília - DF


* Diário Mercantil- Rio de Janeiro - RJ


* Diário de Natal e O Poti - Natal - RN


* Estado de Minas - Belo Horizonte - MG


* Diário de Pernambuco - Recife - PE


* Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - RJ


* Diário da Borborema - Campina Grande- PB


* O Imparcial - São Luís - MA


* O Norte - João Pessoa - PB


* Monitor Campista - Campos - RJ


* Aqui BH - Belo Horizonte - BH


* Aqui DF - Brasília - DF


* Aqui PE - Recife - PE


* Aqui MA - São Luís - MA

Rádios
* Guarani FM - Belo Horizonte - MG


* Super Rádio Tupi - Rio de Janeiro - RJ


* Nativa FM - Rio de Janeiro - RJ


* Clube FM - Recife - PE


* Clube FM - Brasília - DF


* Clube FM - Natal - RN


* Clube FM - João Pessoa - PB


* Clube FM - Recife - PE


* Rádio Clube AM - Brasília - DF


* Rádio Clube AM - Recife - PE


* Rádio Clube AM - Campina Grande - PB


* Rádio Clube AM Natal - Natal - RN


* Rádio Clube AM - Fortaleza - CE

Televisão
* TV Alterosa - Belo Horizonte - MG


* TV Alterosa - Divinópolis - MG


* TV Alterosa - Juiz de Fora - MG


* TV Alterosa - Varginha - MG


* TV Borborema - Campina Grande - PB


* TV Brasília - Brasília - DF


* TV Clube - João Pessoa - PB * TV Clube - Recife - PE

Portais
* Correio Braziliense - Brasília - DF


* Uai - Belo Horizonte - MG


* Pernambuco.com - Recife - PE


* Correio Web - Brasília - DF


* Dnonline - Natal- RN


* O Norte online - João Pessoa - PB


* DB online - Campina Grande - PB

Outras empresas
* Fundação Assis Chateaubriand - Brasília - DF


* Teatro Alterosa - Belo Horizonte - MG


* Fazenda Manga - Manga - MG


* Alterosa Cine Video - Belo Horizonte - MG


* Revista Ragga - Belo Horizonte - MG


* D.A Press - Brasília - DF


* D.A Log - Brasília - DF * Dzai - Belo Horizonte - MG

Tupi - 19h
de 11 de setembro de 1978 a 10 de março de 1979
novela de Chico de Assis
direção de Antônio Abujamra
SINOPSE
Na Vila Giselda, a atuação de Dona Zilda, a supermulher que protege os humildes moradores das especulações financeiras das camadas mais altas.
ELENCO
NICETTE BRUNO - Zilda
EDNEY GIOVENAZZI - Hermes
LÍLIAN LEMMERTZ - Viviane
HÉLIO SOUTO - Lincoln
EWERTON DE CASTRO - Eduardo
MARIA ISABEL DE LIZANDRA - Teca
ÊNIO GONÇALVES - Inácio
ELIAS GLEIZER
ETTY FRASER - Letícia
LAERTE MORRONE
PAULO HESSE
SILVIA LEBLON
JOÃO SIGNORELLI
CLÁUDIA ALENCAR - Isabel
ROSALY PAPADOPOL - Janete da Loteca
BÁRBARA BRUNO
EDSON CELULARI
TEREZA TELLER
REGIANE RITTER
JOSÉ CARLOS DE ANDRADE
JOÃO ACAIABE - padre
OSWALDO CAMPOZANA
JOSÉ PARISI - Dom Pepe
NARJARA TURETTA
ALBERTO BARUQUE - Ari
LUIZ ANTÔNIO PIVA - Dr. Tomazzelli
Bastidores
A novela deveria se chamar Gente Humilde, mas na última hora seu título foi mudado. Na verdade, sua história completou mais o título original, uma vez que a novela tinha seu reforço no moradores da periferia na sua luta do dia-a-dia.
Lançada discretamente e sobrevivendo à crise que se avolumava nos últimos tempos da TV Tupi, Salário Mínimo, no entanto, se revelou uma grata surpresa.
A novela começou tendo a música Deixa, cantada por Cláudia, na abertura. Dois meses depois foi trocada por Sampa, de Caetano Veloso.
Tema de Abertura: SAMPA - Caetano Veloso
Alguma coisa acontece no meu coraçãoQue só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São JoãoÉ que quando eu cheguei por aqui, eu nada entendiDa dura poesia concreta de tuas esquinasDa deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita LeeA tua mais completa traduçãoAlguma coisa contece no meu coraçãoQue só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rostoChamei de mau gosto o que vi de mau gosto, mau gostoÉ que Narciso acha feio o que não é espelhoE a mente apavora o que ainda não é mesmo velhoNada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começoAfasto o que não conheçoE que vem de outro sonho feliz de cidadeAprende depressa a chamar-te de realidadePorque és o avesso do avesso, do avesso do avesso
Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas,Da força da grana que ergue e destrói coisas belasDa feia fumaça que sobe apagando as estrelasEu vejo surgir teus poetas de campos e espaçosTuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do sambaMas possível novo quilombo de ZumbiE os novos Baianos passeiam na tua garoaE novos Baianos te podem curtir numa boa
Trilha Sonora
Músicas interpretadas por
Poncho e seu
Piano Romântico e Orquestra:
TOO YOUNG

THE MAN I LOVE
CRY
MY FOOLISH HEART
AGAIN
DREAM
STELLA BY STARLIGHT

DANCING IN THE DARK
MOONGLOW

EMBRACEABLE
MY BLUE HEAVEN
CLAP TO HANDS



Capa da Trilha Sonora


Alô, Doçura! ( TV Tupi )
Tupi
de 1953 a 1964
criação de Cassiano Gabus Mendes
roteiros e direção de Cassiano Gabus Mendes
fonte: revista
TV Séries
ELENCO
EVA WILMA
JOHN HERBERT
MÁRIO SÉRGIO
MARLY BUENO
Bastidores
A Tupi lançou em 1953, impulsionada pelo sucesso de I Love Lucy, a série de comédia romântica Alô, Doçura!, nos mesmos moldes do programa norte-americano. A série consagrou o então jovem casal Eva Wilma e John Herbert.
Alô, Doçura! era exibida uma vez por semana, passando, mais tarde, a ter dois episódios semanais. Foi a primeira série no Brasil em formato “sitcom” (“situation comedy”), com histórias apresentadas em forma de esquetes com duração de 15 minutos, centradas nos problemas de comunicação entre um homem e uma mulher. Em cada episódio, os atores interpretavam personagens diferentes, em geral as histórias eram encenadas em auditório, incorporando a reação do público.
Alô, Doçura! foi criada para o rádio por Otávio Gabus Mendes, pai de Cassiano, e recebeu o título de O Encontro das Cinco e Meia. No rádio o casal era interpretado por Haydée Miranda e Paulo Maurício. Cassiano Gabus Mendes adaptou o programa para TV Tupi de São Paulo e a partir de 1957 o programa passou a ser transmitido, ainda ao vivo, para o Rio de Janeiro, obrigando seus atores a viajar entre o Rio e São Paulo constantemente.
O ator Mário Sérgio deixou o elenco em 1954, quando foi substituído por John Herbert.
Foi durante essa produção que Eva Wilma e John Herbert se casaram, em 1955, ganhando o apelido de "Casal Doçura". Os dois decidiram deixar a carreira e a série saiu do ar, voltando poucos meses depois.
Durante a produção Eva ficou grávida duas vezes: de Vívian (1958) e John Júnior (1960), sendo que em alguns episódios, a personagem que representava também estava grávida; em outros, a gravidez era disfarçada. Em gravidez mais avançada, Eva foi substituída pela atriz Marly Bueno.




Amanhã começa mais um “Teleton” no SBT e, como sempre aconteceu em todas as suas edições, também neste ano já pode ser confirmada a presença de Hebe Camargo, abrindo e fechando o programa com Silvio Santos. Fácil concluir que os dois devem inevitavelmente se encontrar em pelo menos duas oportunidades nas próximas horas, algo difícil de recordar quando aconteceu pela última vez.
Certo é que Hebe e Silvio não se falam pessoalmente desde o ano passado e ela está a pouco mais de 60 dias do final do seu contrato. O compromisso atual termina em dezembro. Até agora não houve nenhuma conversa e poucos se arriscam apostar no que pode ser o futuro.
Se, por um lado, existem queixas que o programa dela não tem o mesmo rendimento que antes, por outro também há um clima de terror instalado, de algum tempo tirando a tranquilidade e, às vezes, impedindo um melhor desempenho por parte da apresentadora.
Não há nada, além disso, que possa ser acrescentado, nem mesmo conversas com outras emissoras. Esses encontros de amanhã e depois podem ser altamente decisivos com vistas ao futuro, principalmente para esclarecer pontos que vieram a ser conflitantes entre as partes.

De acordo com dados prévios desta quinta-feira, a série "Sobrenatural" do SBT marcou 8 pontos de média em seu horário de exibição; a Record com "Bela, a Feia" marcou os mesmos 8 pontos.

Ana Paula Padrão chega na terça-feira do Butão, Ásia, e na quarta, à tarde, estará no Recnov, Record – Rio, recepcionando o presidente Lula e a sua comitiva, por ocasião da inauguração dos novos estúdios da teledramaturgia.
Ao lado do ator Marcelo Serrado, ela fará a apresentação do evento.
Atualmente no comando do “SBT Rio”, noticiário veiculado diariamente na hora do almoço, Luiz Bacci recebeu nesta semana uma oferta milionária para trocar o SBT pela Record. O convite oficial foi confirmado na manhã desta sexta-feira (23) após alguns dias de sondagem.
A equipe do NT tentou entrar em contato com Luiz Bacci, mas ele não foi encontrado. Entretanto uma fonte ligada ao jornalista confirmou ao site que a proposta realmente foi feita e que os valores em jogo são bem acima dos que ele ganha atualmente. O contrato oferecido seria válido por quatro anos.
No início da tarde desta sexta, Luiz Bacci viajou para São Paulo, onde participará do Teleton, e terá uma reunião com a alta cúpula do SBT para apresentar a oferta que recebeu da Record. Entretanto, independente de sua decisão, o jornalista segue confirmado no comando do evento promovido pela emissora e a AACD.
Luiz Bacci chegou ao SBT em 2006 após passagens por emissoras de rádio, pela extinta Rede Manchete e pela TV Diário – afiliada da Globo em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.
Na emissora de Silvio Santos, foi responsável por grandes reportagens para o “SBT Brasil”, como a cobertura do acidente da TAM (2007) e a visita do Papa XVI ao Brasil (2008). Bacci também apresentou o “Fantasia” e o “Aqui Agora” e desde março deste ano comanda o “SBT Rio”, uma das maiores audiências do canal na capital carioca.

sábado, 17 de outubro de 2009


A apresentadora Amanda Françozo do Hoje em Dia (Record) pede socorro ao Dr.Pet. A jornalista tem um sério problema com sua cachorrinha da jornalista, uma yorkshire de três anos.
- Não posso passear com a Princesa em lugar nenhum, e como viajo muito, sinto falta de levá-la no carro comigo. Fico triste de deixá-la sempre em casa. Ela late muito, até se machuca de tanta empolgação.
O Dr. Pet (Alexandre Rossi) frequentou a casa da apresentadora durante uma semana e realizou diversos tipos de treinamentos para resolver o problema da Princesa. Será que a cachorrinha da apresentadora da Record vai parar de latir com tanta frequencia?
O programa vai ao ar no próximo domingo (18).





Cogitou-se a possibilidade do programa “Hebe” voltar para a faixa das 20hs que hoje é ocupada pelo “Você se lembra?”, que encerrou sua primeira temporada. Mas como você ja conferiu aqui no RD1 Silvio Santos adquiriu os direitos de mais uma temporada, e não irá interromper a exibição do programa comandado por Zé Américo. Então resta o Sábado, o que seria uma alternativa para o SBT, para melhorar a programação no dia.
O programa poderá ser exibido mais cedo antes do SBT Show, o que possivelmente elevará a audiencia. Levaria também o SBT a reformular o programa para o horário, investir no humor e em atrações consagradas como o Sofá da Hebe e o recente Jornal da Hebe, seriam ótimas alternativas.
No final de 2008 Hebe abriu espaço para o humor refinado, no formato de um telejornal com notícias bizarras, inacreditáveis, mas totalmente verdadeiras, que apresentou ao lado dos grandes nomes do jornalismo brasileiro. Eles tentaram vencer o desafio de não rir na bancada do Jornal da Hebe. Impossível !
Hebe tem um carísma impressionante que cativa as pessoas com simples sorriso e palavras, o que faz do programa dela, um programa agradável para todos os públicos, com humor, emoção, brincadeiras e muitas surpresas ao longo de seu tempo de duração.
Para que esse programa seja um sucesso o SBT, com esasa mudança de horário, deve fazer um relançamento da Hebe, alguns dias fora do ar para voltar com um programa recheado de atrações e novidades, que cativarão o público e nos presenteará com uma atração diferente no horário, sem cópias, um entreterimento de verdade como o público brasileiro merece.



Com 11 pontos de média, 14 de pico e 28% de share, o filme “O Escorpião Rei”, exibido na Super Tela de ontem (15/10), deixou a Record em primeiro lugar de audiência. O horário de exibição do filme foi das 23h12 à 00h55.

Adam Lambert, vice-campeão do American Idol 2009, foi com o namorado Drake LaBry a uma loja 7-Eleven de Los Angeles. O casal desceu do carro, comprou miudezas e, antes de partir para uma festa da Revista Star, trocou um beijo apaixonado.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Papai coração foi uma telenovela brasileira, produzida pela TV Tupi, apresentada de 26 de abril de 1976 a janeiro de 1977. Escrita por José Castellar, baseada no original de Abel Santa Cruz, direção de Edison Braga e Atílio Riccó e supervisionada por Luiz Gallon.
Sinopse
Os problemas familiares do viúvo Mário com a irmã noviça, Rosário, e sua filha pequena Titina, que conversa coma mãe morta, Laura.

Elenco
Narjara Turetta .... Titina
Paulo Goulart .... Mário
Alerte Montenegro .... Laura
Selma Egrei .... Irmã Rosário
Nicette Bruno .... Sílvia
Eleonor Bruno .... Madre Superiora
Yolanda Cardoso .... Helena
Serafim Gonzalez .... Renato
Beth Goulart .... Irmã Carolina
Bárbara Bruno .... Alice
Renato Consorte .... Padre Bernardo
Joana Fomm .... Paula
Adriano Reys .... Estêvão
Jonas Bloch .... Ismael
Theo De Faria .... Felipe
Sílvio Rocha .... Pedro
Walderez de Barros .... Irmã Matilde
Elizabeth Hartmann .... Maria da Graça
Glauce Graieb .... Eunice
Kiko de Micheli .... Henrique
Henrique César .... Pompeo
Lizete Negreiros .... Irmã Natércia
Mara Miranda .... Dulce
Célia Paixão .... Edna
Rogério Márcico .... Diogo
Regina Nogueira .... Irene
Wilma de Aguiar .... Fernanda
Walter Prado .... Gilberto
Paulo Miessa (Goulart Filho) .... Demo
Luiz Antônio Piva .... Dr. Eugênio
Assunta Mantelli