
Carmen foi alvo de notícias falsas que davam conta de sua morte, na Grécia, em 15 de maio de 2008, o que causou transtornos consideráveis em sua vida pessoal e profissional. Até hoje consta na internet a notícia de sua morte, e não se consegue mais apurar ao certo como tudo começou. Uma nota foi publicada também no Caderno 2 e repetida neste Portal. Pedimos desculpas à atriz e aos leitores pelo lamentável equívoco.
Em entrevista ao portal estadao.com.br, falando por telefone desde São Bento do Sul, em Santa Catarina, Carmen conta que recebeu a notícia de sua própria morte assim que foi publicada, por meio de seu blog e e-mail, quando recebeu orientação de seu advogado para fechar o blog para comentários. "Imediatamente comuniquei à polícia e ao Google, pois queria que tirassem meu nome da busca do site", diz. "De início não achei tão grave", comenta, mas ao ver a notícia se alastrar cada vez mais pela internet, decidiu agora fazer o caminho inverso e entrar em contato com os grandes jornais brasileiros. Segundo a atriz, "os jornais estrangeiros publicaram o desmentido logo em seguida; aqui deveria ter feito o contrário do que fiz", lamenta.Bela e talentosa atriz, Carmen Monegal construiu importante carreira na televisão e no teatro, e com pouquíssimas, mas significativas, atuações no cinema.
Carmen Monegal nasceu em Montevidéu, no Uruguai, mas veio para o Brasil ainda na infância. A estréia em novelas se deu no grande sucesso da TV Tupi, “Antônio Maria”, em 1968, como Marina. Depois, a atriz passou por várias emissoras, como Record, Globo, Bandeirantes e Manchete. Carmen Monegal foi casada com o ator Carlos Alberto Ricelli e um de seus grandes momentos foi contracenando com ele como como a moderna e rica Adelaide em “Éramos Seis” (1977), de Rubens Ewald Filho e Sílvio de Abreu, na Tupi. No teatro, a atriz atuou em vários espetáculos, mas sua grande contribuição foi com a fundação, na década de 1990, do "Pilgrim Gospel Theatre", companhia itinerante cuja última paragem foi na Grécia, e pela qual dedicou cerca de duas décadas de sua vida. No cinema, estreou em “Beto Rockfeller” (1970), dirigido por Olivier Perroy, transposição para as telas do marco que revolucionou a telenovela brasileira no final de década de 1960.
Carmen Monegal atuou em mais dois longas nos anos 1970: “O Cortiço” (1978), de Francisco Ramalho Jr; e em “Jeca e Seu Filho Preto” (1978), de Berilo Faccio e Pio Zamuner. Carmen Monegal faleceu ontem, dia 15 de maio de 2008, na Grécia.
- “Beto Rockfeller” (1970), de Olivier Perroy;
- “O Cortiço” (1978), de Francisco Ramalho Jr;
- “Jeca e Seu Filho Preto” (1978), de Berilo Faccio e Pio Zamuner.
Carreira na televisão
1987 - Helena .... Carmem Cortez -tv Manchete
1985 - Plunct Plact Zum -tv Globo
1984 - Voltei pra você .... Dra. Walkíria -tv Globo
1982 - Elas por elas .... amiga de Márcia -tv Globo
1981 - O resto é silêncio .... Joana
1981 - Floradas na serra .... Lucília -tv Manchete
1980 - Cavalo amarelo .... Belinha -tv BAND
1978 - A sucessora .... Vanice -tv Globo
1977 - Éramos seis .... Adelaide -tv Tupi
1977 - O espantalho .... Zilá -tv Tupi
1975 - O grito .... Cleide -tv Globo
1975 - A moreninha .... Quininha -tv Globo
1974 - Super Manuela .... Sílvia -tv Globo
1972 - Vitória Bonelli .... Carla -tv Tupi
1970 - Simplesmente Maria .... Mirtes jovem -tv Tupi
1969 - João Juca Jr. .... Regina -tv Tupi
1969 - Super plá -tv Tupi
1968 - Antônio Maria .... Marina -tv Tupi
Um comentário:
Estimados Senhores:
Somos admiradores da inesquecível tv Tupy e seus maravilhosos programas e novelas.
Venho por meio desta dar minha contribuição a vossa página, a foto que está nela foi retirada até do Estadão!pois foi "uma das primeiras alteradas pelos criminosos da internet" forjando dobras e manchas e como pode se ver....claramente. No blog oficial da Carmen Monegal estão outras da mesma série e todo o histórico da ocasião.
Abraços
Postar um comentário